E o futuro?

Essa é uma pergunta que eu tenho me feito nos últimos tempos, porque eu não sei o que vai ser e isso não me agrada muito. Faço muitos planos e a maioria muito fantasiosos, tipo: vou ser milionária, vou trabalhar no CQC, etc. O que já é meio que um paradoxo, porque não dá pra ser milionária trabalhando no CQC. Não querendo dizer que os salários lá são baixos, não sei, mas acho que também não são tão altos. Enfim, são muitas loucurinhas que saem das minhas previsões, que eu gostaria que se realizassem. Mas vieram as inscrições pra o vestibular, e eu marquei o quê? Engenharia Ambiental. Pois é. Não acho que seja um curso ruim, mas também não é o que eu sempre sonhei. Na verdade, eu nunca sempre sonhei com curso nenhum. Talvez eu tenha sonhado com todos. Eu gosto de me imaginar construindo robôs, aviões e foguetes, achando a cura pra uma doença, visitando a Lua, pesquisando as pirâmides do Egito, ou ainda, estudando animais exóticos no oceano pacífico. Ou seja, eu sou muito fora da realidade mesmo, porque, qualquer que fosse o curso que eu escolhesse, a chance de eu fazer alguma dessas coisas seria mínima. Por isso, minha primeira opção sempre foi me tornar milionária, porque assim eu poderia fazer, não tudo, mas uma parte do que eu quero. Mas me tornar milionária como? Sendo engenheira ambiental? Acho difícil. Então, eu penso: se eu for a melhor, talvez seja possível. Aí eu percebo que continua difícil, tanto eu ser a melhor, quanto ser possível. Até porque foram pouquíssimas as vezes em que eu fui a melhor em alguma coisa. Foi por falta de esforço ou de habilidade? Não sei. Espero que tenha sido de esforço, porque eu ainda teria alguma chance de mudar. Enfim, acho que eu viajo muito mesmo. Não literalmente, infelizmente. Será que outras pessoas têm esses mesmos pensamentos, ou apenas crianças abaixo de 10 anos. Pose ser. Acho mesmo é que ninguém tá com vontade de saber dessas minhas idéias doidas. Até porque Ninguém é o nome de quase todas as pessoas que visitam esse blog (mas isso vai mudar um dia).

Então, té mais ver, leitorezinhos do futuro

Ass.: Fuxico